Soltas,
Elas afluem simetricamente, despejando razoabilidade nos
sentidos mais entorpecidos… nos sentidos mais enigmáticos e inconscientes dos
que vivem realidades utópicas
Palavras essas arrastadas p`lo vento, aglomeradoras
de multidões, sedentas de justiça, “já que a justiça tarda ou nunca sai”…
desaguando numa estância de quietude, libertando desassossego, acordando
indivíduos sépticos de ideias, que domiciliam a mediocridade
Palavras versadas de sapiência, moderadoras, soltas,
que soltam raciocínios lógicos, mudando pensamentos retrógrados á muito
estagnados e avançam lentas, sossegadas num sossego enganador, falso, porque
avançam ininterruptamente, na brisa silenciosa das vozes dos irrequietos, dos
que não se resignam, dos mudadores de ideias, dos que não se demitem de
restabelecer a harmonia a paz, a ordem social e principalmente a justiça.
Soltem as palavras…
Luís Paulo