Bem- Vindo

Bem- Vindo
Queria tanto ser poeta, falar do mundo, do amor... Porque não da dor? Do sofrimento... Da injustiça então... Enfim, falar do meu sentimento

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Vidas em Rascunho


 
Não!

Não me digas as juras que não quero ouvir

Não fales as palavras que me fazem colidir

Com momentos passados

Que passámos

Dos momentos culpados de amor, aprisionados, acorrentados…

De duas vidas que foram nossas

Não quero amputar pedaços de ti

Fragmentos que tantas noites li

Pedaços, pequenos enlaços 

Laços que te ligam a mim…

Sabes?

Não anseio modernos momentos,

Não permuto velhos tempos

Não possuo a ambição de mudar

Recordar…

Comemorar uma quadra, um lugar

Uma forma tão simples, mas, a minha maneira de estar…

Não quero,

Não intento com isto dizer

Que desisto, que não quero viver…

Viver sim, mas sem esquecer, a vida que vivi…

Ambiciono conhecer outros mundos…

Novos lugares

Assistir outros luares,

Amar-te nas cores crespulares

 Fazer destes momentos,

Um só eterno momento

E como necessitados e humildes pedintes

Não vamos rasgar as folhas do nosso caderno

Mas compor a folha seguinte

           

                                                       Luís Paulo